sexta-feira, 13 de abril de 2012

Sobre o filme "O nome da Rosa"


Disponível em: coladaweb.com

·         Sinopse

O filme se passa em 1327, época que a Igreja imperava sobre a sociedade. O monge Guilherme de Bascerville e o jovem Adson de Melkeram, no desenrolar do filme, são impulsionados a desvendar os mistérios que assolam a Igreja.

·         História

O filme, “O Nome da Rosa”, retrata o que acontecia internamente na Igreja Italiana da Idade Média. O monge Guilherme de Bascerville, após ter passado anos afastado da Igreja, volta com o noviço, Adson de Melk, para participar de uma reunião que decidirá se a Igreja vai ou não se voltar para os pobres.
Apesar de ser jovem, Adson já percebia o que acontecia naquele local. Observava tudo o que se passava, e junto a seu mestre desvendava questões que não poderiam ser contestadas. A Igreja, cheia de pecados, tentava esconder da Inquisição essas implicações, culpando o diabo por todos os crimes cometidos. Guilherme foi alertado para não prosseguir com as investigações, mas o monge franciscano não se contentava com a justificativa dada pela Igreja e, então, uma cena lhe chamou atenção - Na biblioteca da Igreja os pesquisadores liam e traduziam livros, mas não estava presente entre eles o livro “proibido”, o qual foi publicado em grego. Quem tentava lê-lo, antes de concluir, acabava misteriosamente morrendo.
Nesse percurso o monge franciscano e o noviço buscam uma resposta para o mistério. Quando a Inquisição chega ao mosteiro, já não tem só um problema para solucionar, junto com ela vinha Bernardo Gui, o inimigo de Guilherme. O mestre de Adson estava disposto a enfrentar Bernardo Gui para resolver toda aquela situação, mesmo sabendo que seria condenado à morte. No meio de tantos crimes, ainda assim encontramos cenas de romance entre uma garota e Adson, podendo ser considerado um amor impossível, devido à posição distinta de ambos na sociedade.



·         Opinião

O filme é interessante, pois denuncia o que a Igreja escondia da população, as farsas, mentiras e impiedade. Mostrando que ela fazia da sociedade uma escora para obter sucesso nos seus interesses. Isso vai confirmar a afirmativa de Augustinho, o qual diz que o homem é capaz de escolher entre o bem e o mal. No mesmo ambiente, encontramos pessoas que lutam pelo bem e outras pessoas pelo mal.
A circulação dos livros não era permitida entre a população e para boa parte dos monges, uma vez que se não fosse assim o povo conheceria a verdade e essa leitura iria abrir portas para protestos contra a Igreja. Subentende-se que devido aos fatos a Igreja naquela época possuía mais pecadores do que a população. A Igreja deveria mostrar exemplos a serem seguidos, mas, ao contrário, estava interessada no seu próprio ganho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário